Sou eu quem caminha esta noite
em meu quarto ou sou o mendigo
que espreitava em meu jardim
ao cair da noite?
Olho ao redor
e descubro que tudo
é o mesmo e não é o mesmo...
A janela estava aberta?
Não havia eu já adormecido?
Olho ao redor
e descubro que tudo
é o mesmo e não é o mesmo...
A janela estava aberta?
Não havia eu já adormecido?
Não era verde-pálido o jardim?...
O céu era claro e azul...
e há nuvens
e está ventando
e o jardim está escuro e triste.
O céu era claro e azul...
e há nuvens
e está ventando
e o jardim está escuro e triste.
Penso que meu cabelo era negro...
Eu me vestia de cinzento...
E meu cabelo é cinzento
e estou vestindo negro...
É este o meu passo?
Tem essa voz, que agora ressoa em mim,
os ritmos da voz que eu costumava ter?
Sou eu mesmo ou sou o mendigo
que espreitava em meu jardim
ao anoitecer?
Olho ao redor...
Há nuvens e está ventando...
O jardim está escuro e triste...
Eu venho e vou... Não é verdade
Eu me vestia de cinzento...
E meu cabelo é cinzento
e estou vestindo negro...
É este o meu passo?
Tem essa voz, que agora ressoa em mim,
os ritmos da voz que eu costumava ter?
Sou eu mesmo ou sou o mendigo
que espreitava em meu jardim
ao anoitecer?
Olho ao redor...
Há nuvens e está ventando...
O jardim está escuro e triste...
Eu venho e vou... Não é verdade
que eu já adormeci?
Meu cabelo está cinzento... E tudo é o
mesmo e não é o mesmo...
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